23/07/2010

PESQUISA - PERCEPÇÃO, INTELIGÊNCIA, INTUIÇÃO, RACIOCÍNIO E PENSAMENTO:

ATENÇÃO O PRESENTE TRABALHO É DESTINADO
SOMENTE PARA PESQUISA,
NAO PODENDO SER COPIADO E TRASCRITO



FACULDADES INTEGRADAS DE BOTUCATU - UNIFAC
ANDERSON TADEU RIBEIRO
JULIO CÉSAR PRADO
Botucatu - 2008
Trabalho da disciplina de Gestão Empresarial
Administração diurna.
Professor, Orientador Eduardo Ayres Delamonica.


Dedicamos este trabalho a nossos pais,
amigos e a todos os professores.


INTRODUÇÃO:
A percepção é uma ação conjugada dos estímulos, através da seleção promovida pelo cérebro, atinge a nossa consciência, experimentamos a percepção, isto é, o conhecimento de que algo está acontecendo conosco. Nos últimos quatro anos muitas pesquisas foram feitas no campo da inteligência emocional, abrangendo, entre outras áreas, a identificação de métodos para medir a inteligência emocional, determinar a importância do desenvolvimento das técnicas da inteligência emocional para a eficiência pessoal e aplicar e integrar a inteligência emocional em ambientes variados inclusive nas salas de aula. As pequenas e grandes empresas instaladas no País não têm noção do quanto seus faturamentos são importantes para a economia nos tempos de hoje. Mesmo assim o tempo de vida das empresas está diminuindo. Muitos empresários ainda fazem a administração de seus negócios “intuindo” o que é melhor ou não para sua empresa, principalmente os que saíram de uma fase de pequena para média empresa. O Raciocínio é uma operação lógica discursiva e mental. Neste, o intelecto humano utiliza uma ou mais proposições, para concluir, através de mecanismos de comparações e abstrações, quais são os dados que levam às respostas verdadeiras, falsas ou prováveis. Das premissas chegamos a conclusões. Se a superioridade da espécie humana sobre as outras espécies animais é marcada em muitos aspectos (em diversidade de motivos e de interesses, em poder de observação, capacidade de aprendizagem e memória) em nenhum aspecto é tão marcado quanto num tipo de atividade intelectual.

A percepção:

A percepção ocorre quando a ação conjugada dos estímulos, através da seleção promovida pelo cérebro, atinge a nossa consciência, experimentamos a percepção, isto é, o conhecimento de que algo está acontecendo conosco.
Ao queimarmos os dedos, ou ao aspirarmos um perfume agradável sabemos, com efeito, que algum estímulo nos afeta, mesmo antes de nos inteirarmos das causas das respectivas sensações (contato com um fogão quente, proximidade de um arbusto florido etc.). Ao avistarmos um objeto, em grande parte dos casos, nós o reconhecemos imediatamente. Outras vezes necessitamos de um exame mais prolongado para sabermos de que coisa se trata. É o que acontece quando lobrigamos indistintamente algo a distancia ou num ambiente mal iluminado. Mesmo neste caso, porém, possuímos uma noção (embora confusa) de que algo solicita a nossa consciência. Graças a tais noções ou percepções é que conhecemos o mundo externo e, também, muito do que se passa em nosso organismo.
Vimos que as percepções, a cada instante, são determinadas pela ação cerebral seletiva descrita anteriormente, que destaca dos estímulos um deles, ou um conjunto mais pronunciadamente sentido ou pensado. Elas não dependem, porém, unicamente, do que acontece no momento. Estímulos e pensamentos passados, na verdade, quase sempre influem poderosamente na maneira que percebemos a realidade presente.
Observemos as chamadas percepções visuais. Olhamos para uma bola e imediatamente sabemos que se trata de uma coisa redonda e dotada de certa elasticidade. Convém ponderar:
1. Pela simples visão, não poderíamos ter a noção da elasticidade, que foi adquirida ao constatarmos que a bola pula e cede antes uma pressão suficientemente forte.
2. A própria noção de redondeza, de acordo com grande parte dos psicólogos nos é dada, nos primeiros anos de infância, pela combinação entre a vista, o sentido motor e o das pressões, ao apalparmos os objetos, automaticamente relacionando as diversas experiências sensoriais que ele nos apresentam.

Condicionamento das percepções:
Ao admitirmos essa teoria da aquisição de certas noções, logo nos vêm à memória os condicionamentos que já estudamos. Tudo indica, com efeito, que, quando às nossas percepções, constituem-se em numerosos condicionamentos de correntes nervosas, semelhantes às verificadas nos reflexos adquiridos.
Estas correntes condicionadas são postas a funcionar quando se reproduz um dos estímulos que concorreram para a sua formação (ou alguns deles). Assim se repetem ou tendem a repetir esquemas que, afetando nossa consciência (ao contrário daqueles que nos levam apenas a atos reflexos), muito influi nas percepções.
Devemos salientar ainda que, salvo na ocorrência de estímulos atuais extremamente fortes, a influência do passado e nossas percepções são muito grandes, e por vezes decisiva. Quem conhece um avião por dentro, ao ver passar um desses aparelhos, tem uma percepção algo diferente da experimentada por quem nunca penetrou neles.
Um mecânico competente, ao olhar os automóveis, deles faz uma noção bastante diversa da verificada por quem nunca observou os mecanismos destes veículos. Variam muito as impressões despertadas por uma bela paisagem em um agrônomo, num vendedor de terrenos, ou num pintor. Poderíamos multiplicar indefinidamente os exemplos que ilustram esta acentuada participação do passado em nosso modo de encarar aquilo que os psicólogos chamam mundo externo.
Tal participação não pode deixar de ser levada em conta em quaisquer estudos ligados ao conhecimento e à atividade humana.

Os “conjuntos Estruturados”:
Acabamos de ver que nossas percepções resultam em parte de estímulos diversos, que agem ao mesmo tempo sobre os receptores, mas não resultam apenas desses estímulos presentes.
Indicamos que nelas influem, também, condicionamentos nervosos e lembranças de experiências passadas, além do que chamamos da nossa disposição no momento e do trabalho ativo da mente.
Contrariamente, porém, ao que muitos psicólogos antigos pareciam afirmar, geralmente percebemos, em primeiro lugar, não um ou outro detalhe, causado por estímulos isolados, mas conjuntos, impressões globais, determinados pela situação psicológica total em que nos encontramos. Se determinado conjunto tiver sido anteriormente percebido através da vista, por exemplo, vemo-lo imediatamente como um conjunto, e somente depois discerniremos os seus elementos.
Observemos os desenhos abaixo:

O que imediatamente apreendemos, nos dois primeiros desenhos é o fato de, em ambos, certas figuras se encontrarem dispostas em linha reta. Esta noção de figura total é indiscutivelmente mais acentuada que a noção, posteriormente adquirida, de ser a linha superior composta de cruzinhas e a inferior de pequenos traços. Aquilo que da mesma maneira se destaca, nos dois últimos desenhos, é a forma, a disposição dos pontos, em cruz e em linha, respectivamente, e não os próprios pontos.

Os desenhos acima (todos eles incluídos nas chamadas ilusões de ótica) exemplificam a tese de que nossas percepções dependem de conjuntos estruturais. Na parte A e na parte C é difícil acreditar que os círculos inscritos tenham exatamente o mesmo diâmetro. Nas partes B, D e F, os círculos apresentam-se à vista levemente achatados, e não o são, entretanto, como se pode provar com um compasso. E se seguirmos com o lápis as linhas curvas traçadas veremos que são circunferências e não espirais, como nos aparecem. Tudo isso em virtude do “conjunto global de formas” em que se integram os elementos a respeito dos quais nos iludimos.
É importante realçar que, nas experiências acima, logo se apresenta à mente o desenho todo, a forma de um conjunto visual, e não as partes.
Leva a mesma conclusão a dificuldade que freqüentemente experimentarmos de descrever detalhadamente os traços fisionômicos de uma pessoa, embora constantemente a vejamos, desde que não tenhamos nenhum interesse (como acontece a muitas mulheres) em analisá-los pormenorizadamente. Os grandes modistas sabem disto, sempre preocupados com a impressão global causada pelo conjunto das vestimentas. O mesmo se dá com os técnicos de propaganda e muitos críticos de arte.
Na consciência humana, em resumo, evidencia-se pronunciada tendência a perceber as coisas de acordo com determinados esquemas, determinadas estruturas ou padrões. E tudo indica provirem esses conjuntos de condicionamentos, ou de conexões inatas.
Alguns acatados psicólogos alemães deram grande ênfase a tal predominância do todo sobre a parte e da organização da percepção sobre os elementos sensoriais que a compõem. A doutrina por eles apresentadas, que levou os estudiosos da matéria a assumirem novas atitudes ante não poucos problemas, tem o nome de Gestalttheorie. A tradução literal dessa expressão seria teoria de formas. Em diversas línguas, entretanto, prefere-se usar, para representar o fenômeno, assim como a teoria, a própria palavra germânica Gestalt. A versão mais aproximada do sentido em que os inovadores alemães empregaram o vocabulário, talvez: conjuntos estruturados.

As sugestões na percepção:
Um dos motivos de insistirmos na influência das disposições mentais sobre as percepções reside no fato de que, nelas, pode encontrar um contingente considerável de auto-sugestão, ou sugestão por parte de outras pessoas.
Ninguém, provavelmente, terá deixado de cometer enganos ditados por forte vontade de se achar em presença de determinados objetos. Quando estamos, por exemplo, a esperar impacientemente uma pessoa querida, não raro acontece que acreditamos reconhecê-la a certa distância, quando na verdade trata-se de outra pessoa. Com gente apaixonada isto se dá com bastante freqüência. Não é menos conhecido o fato de acreditarmos estar ouvindo as vozes de familiares ausentes (de quem sentimos falta) quando essas vozes, realmente provêm de estranhos. Os prestidigitadores, através de hábeis sugestões, nos levam a ver coisas e movimentos ilusório, e assim por diante.
No mundo dos negócios tem papel de relevo a sugestão, seja ela exercida diretamente por outra pessoa ou por artifícios sensoriais através especialmente de desenhos, cores e sons. Haja vista a arte da propaganda, em que uma das preocupações é imprimir tonalidade afetiva agradável às percepções ligadas aos respectivos anúncios.

Erros de percepção:
Assinalamos acima alguns enganos, bastante freqüentes, nas percepções em geral. Muito conhecida, também, são as numerosas ilusões de ótica, como a que se verifica nos conhecidos desenhos abaixo, em que dois segmentos do mesmo comprimento parecem ter comprimentos desiguais, graças a linhas traçadas de modos diferentes em sua extremidades.
Contanto semelhantes enganos não sejam muito freqüentes na vida comum, é conveniente sempre ter cuidado em evitá-los, nos desenhos e esquemas diversos que servem de orientação e qualquer trabalho ou estudo. Uma perfeita clareza e nitidez é sempre desejável nesse particular.

A Inteligência Emocional no Trabalho:
Nos últimos quatro anos muitas pesquisas foram feitas no campo da inteligência emocional, abrangendo, entre outras áreas, a identificação de métodos para medir a inteligência emocional, determinar a importância do desenvolvimento das técnicas da inteligência emocional para a eficiência pessoal e aplicar e integrar a inteligência emocional em ambientes variados inclusive nas salas de aula.
Enfocar especificamente a aplicação da inteligência emocional no local de trabalho é uma área de grande necessidade. Durante quase 20 anos de trabalho como psicólogo-consultor (Hendrie Weisinger), de dezenas de empresas e órgãos públicos, constatei que a falta de inteligência emocional
prejudica o progresso e o sucesso, tanto do individuo quanto da empresa, e, inversamente, que o uso da inteligência emocional leva a resultados produtivos, tanto no que diz respeito ao indivíduo quanto à organização.
Constatei também que, quando os empregados usam sua inteligência emocional, ajudam a construir uma organização emocionalmente inteligente, na qual cada um se responsabiliza pelo crescimento da sua própria inteligência emocional, pela aplicação da sua inteligência emocional no relacionamento com as outras pessoas e pela aplicação das aptidões da sua inteligência emocional, na organização como um todo.
Entre as palestras dele, ele percebeu que os empregados não estão preocupados com a teoria, mais sim com os aspectos práticos da inteligência emocional: querem aprender especificamente aplicar as técnicas da inteligência emocional à sua própria situação de trabalho. Portanto, ele escreveu inteligência emocional no trabalho de modo a ser uma obra de fácil compreensão, com uma abordagem interativa e o propósito de permitir ao leitor acessar, desenvolver e aplicar sua inteligência emocional com maior facilidade, eficiência e eficácia possível. Para isso, inclui dezenas de exemplos que ilustram, muito melhor do que qualquer discussão pedagógica, as aplicações da inteligência emocional no dia a dia. Inclui também exercícios que oferecem uma abordagem clara, passo a passo, ao aprendizado de determinadas técnicas – tais como, por exemplo, prestar atenção nas alterações do seu nível de excitação. Você vai encontrar ainda várias sugestões para usar uma determinada capacidade de maneira mais produtiva.

Por que a Autoconsciência é o Elemento Básico da Inteligência Emocional?
Como aprendemos na Introdução, você pode expandir sua inteligência emocional aprendendo a controlar suas emoções e a motivar-se; pode também maximizar a eficácia da sua inteligência emocional desenvolvendo sua capacidade de comunicação, sua destreza interpessoal e sua habilidade como mentor emocional. A autoconsciência está no cerne de cada uma dessas aptidões, porque a inteligência emocional só pode começar quando a informação entra no sistema perceptivo. Por exemplo: para conseguir controlar a raiva, você tem que ter consciência daquilo que a provoca e de como essa poderosa emoção o afeta então poderá aprender a reduzi-la e usá-la acertadamente; para driblar o desânimo e conseguir se motivar, precisa ter consciência do modo como você permite que afirmações negativas a respeito de si mesmo sabotem seu trabalho; para ajudar os outros a se ajudar, precisa ter consciência de seu envolvimento emocional na relação.
A autoconsciência aguçada lhe permite monitorar-se, observar-se em ação. Estando você no centro do seu universo, precisa primeiramente compreender o que o faz agir como age, antes de começar a alterar seu comportamento em busca de melhores resultados. Precisa compreender aquilo que é importante para você, à maneira como experimenta as coisas, o que quer, como se sente e como se dirige aos outros. Esse conhecimento subjetivo a respeito da natureza de sua personalidade não apenas orienta sua conduta em cada situação, como vimos nos exemplos acima, mas também lhe fornece uma estrutura sólida para fazer escolhas melhores. Essas escolhas podem ser triviais (“Que telefonema de recusa devo dar primeiro?”) ou cruciais (“Se aceitar este novo emprego, estarei trabalhando com 50 pessoas, e sei que esse tipo de situação me faz sentir tímido e inseguro: se continuar aqui, vou ganhar menos, porém vou me sentir e confortável, e é disso que estou precisando agora.”).
Para navegar com eficiência no seu mundo de trabalho, para o rumo a tomar e como permanecer nele, você precisa de um giroscópio. Pense na sua autoconsciência como sendo um giroscópio que o mantém centrado e o alerta imediatamente quando você se desvia do curso.

Intuição:
ADMINISTRAÇÃO POR INTUIÇÃO, ISSO AINDA EXISTE NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS. As pequenas e grandes empresas instaladas no País não têm noção do quanto seus faturamentos são importantes para a economia nos tempos de hoje. Mesmo assim o tempo de vida das empresas está diminuindo. Muitos empresários ainda fazem a administração de seus negócios “intuindo” o que é melhor ou não para sua empresa, principalmente os que saíram de uma fase de pequena para média empresa. Eles não se preocupam em analisar os números, em pesquisar o mercado, ou procurar novos fornecedores. Para esses empresários a contabilidade, na maioria das vezes terceirizada, é que tem essa informação. O que eles não se atentam é que essas informações repassadas pelos contadores nem sempre são verdadeiras e os empresários nem ficam sabendo disso, apenas acatam os números como reais. Os contadores deveriam se atualizar e se conscientizar de que para muitos empresários as informações são importante, pois são nelas que eles confiam, por outro lado, nos dias de hoje com o advento da tecnologia, as empresas deveriam investir mais em sistemas de informação e de pessoal qualificado para transformar seus dados em números que demonstrem a situação real da empresa, o tão chamado “Business Intelligence”. “Business Intelligence” nada mais é do que reunir informações da realidade da empresa, informações diárias, mensais e anuais e dar condições às diretorias de tomar decisões importantes, de verificar a saúde atual da empresa sem precisar se basear nos dados nem sempre verdadeiros da contabilidade. Só assim a empresa saberá realmente qual a sua atual situação financeira e de mercado. O “Business Intelligence” para essas empresas tem que ser proporcional à capacidade de entendimento de seus dirigentes; “É a inteligência de negócios aplicados ao pequeno comércio ou pequena empresa de uma maneira simples, objetiva, de fácil entendimento e de rápido acesso, para tomada de decisões”. Também pode ser entendido como um diferencial competitivo, gestão de informação ou um banco de informações, não um banco de dados desordenados sem utilidade nenhuma. Pesquisas de mercado, também são importantes para o crescimento da empresa e para o investimento de novos valores, isso também parece ter ficado esquecido pelos empresários, hoje se compra de um único fornecedor por fidelidade, mas e o preço? Será que é o melhor do mercado? E o produto ainda está sendo aceito? Hoje com todos esses modismos de “Fidelidade” aqui e lá, as empresas se esqueceram da pesquisa de mercado, parte importante para se ter o melhor preço de compra e tornar seu produto competitivo no mercado.
No mundo globalizado de hoje os empresários precisam se conscientizar de que quem tem mais informaçãosobre seus e negócios e seu mercado acaba se dando melhor, e que o investimento nos subsídios para terem essas informações é irrelevante perto do que eles irão descobrir sobre seus próprios negócios. Autora: Mara Cristina de Branco: MBA em Business Intelligence; Pós Graduação em Controladoria e Finanças; Administração com ênfase em Comércio Exterior; Supervisora de Informática da Suprimarketing; professora de cursos técnicos.

Raciocínio:
O Raciocínio é uma operação lógica discursiva e mental. Neste, o intelecto humano utiliza uma ou mais proposições, para concluir, através de mecanismos de comparações e abstrações, quais são os dados que levam às respostas verdadeiras, falsas ou prováveis. Das premissas chegamos a conclusões. Foi pelo processo do raciocínio que ocorreu o desenvolvimento do método matemático, este considerado instrumento puramente teórico e dedutivo, que prescinde de dados empíricos. Através da aplicação do raciocínio, a ciência como um todo evoluí para uma crescente capacidade do intelecto em alavancar o conhecimento. Este é utilizado para isolar questões e desenvolver métodos e resoluções nas mais diversas questões relacionadas à existência e sobrevivência humana. O raciocínio, um mecanismo da inteligência, gerou a convicção nos humanos de que a razão unida à imaginação constitui os instrumentos fundamentais para a compreensão do universo, cuja ordem interna, aliás, tem um caráter racional, portanto, segundo alguns, este processo é à base do racionalismo. Logo, resumidamente, o raciocínio pode ser considerado também um dos integrantes dos mecanismos dos processos cognitivos superiores da formação de conceitos e da solução de problemas, sendo parte do pensamento.

Pensamento:
Se a superioridade da espécie humana sobre as outras espécies animais é marcada em muitos aspectos (em diversidade de motivos e de interesses, em poder de observação, capacidade de aprendizagem e memória) em nenhum aspecto é tão marcado quanto num tipo de atividade intelectual. O homem é caracteristicamente animal pensante. Inclinado sobre a escrivaninha, com apenas um lápis e uma folha de papel, o individuo pode estar vivendo intensamente em sua atividade interior, talvez dando os passos decisivos para alguma grande realização. O homem é também, notavelmente, animal de ação. Apraz-lhe manipular e modificar o ambiente, empenhar-se em empresas grandiosas, conseguir resultados de longo alcance. Esses empreendimentos grandiosos, porém, dependem das reflexões que os precedem. Trata-se de atividades planejadas; e planejar é uma forma de pensar.
O homem é caracteristicamente falante, além de pensante; sua linguagem e seus pensamentos estão estreitamente relacionados de várias maneirais. A linguagem ajuda o individuo a cristalizar seus pensamentos e a comunicá-los aos semelhantes; e habilita o grupo social a integrar o pensamento de seus membros. Os grandes empreendimentos humanos são geralmente empreendimentos sociais, que dependem de trabalho em conjunto, tanto no planejamento quando na execução.

Pensamento Intencional:
Até mesmo o devaneio serve a propósitos legítimos ao proporcionar descanso temporário de algum trabalho fatigante e evasão passageira a responsabilidades pesadas. A leitura de romances e contos desempenha função semelhante. Mas a ideação tem também seu papel na vida prática, ao lidarmos com o ambiente e desempenha papel importante nas grandes empresas humanas, as descobertas e invenções. É a descoberta o alvo de todo cientista, pesquisador e explorador, do mais modesto ao mais ambicioso. E a invenção é o alvo de engenheiros, artistas e desenhistas.

Instrumentos do Pensamento:
Nem sempre pensar é forma difícil e exaustiva de atividade, pois nada poderia ser mais fácil que a livre corrente de idéias no devaneio e nos castelos no ar. Mas raciocinar sobre um problema é mais difícil porque e tendência do pensamento é vaguear e porque existem no ambiente estímulos perturbadores da atenção. Até certa ponte essas dificuldades são vencidas pelo uso de símbolos, isto é, de objetos empregados para representar objetos ausentes. Se estivemos procurando explicar como é que nosso carro deu de encontro com outro num cruzamento, diremos, mais ou menos, o seguinte: “Aqui está uma estrada e aqui a outra; este livro é meu carro, aqueles é o outro carro” e assim por diante. Estaremos usando símbolos, diagramas e palavra. Os livros e os espaços designados como estradas constituem o diagrama da situação e as palavras “meu carro”, “o outro carro”, são símbolos verbais que estabelecem a distinção entre os dois objetos ausentes. Tanto as palavras como os diagramas servem como instrumentos de pensamento.

Conclusão:
Tendo como base os textos acima podemos concluir que, estes sentimentos são os principais para se viver, pois sem eles não saberíamos o que estaria acontecendo conosco (percepção). Não seriamos capazes de nos diferir dos outros animais que são chamados de irracionais (pensamento e inteligência). Não seriamos capazes de criar, ou até mesmo de nos antecipar os problemas e mostrar os caminhos com clareza (intuição). Não poderíamos nem sequer ter lógica discursiva e mental, não iríamos saber comparar, saber o que é verdade o que é mentira e nem chegar a conclusões (raciocínio). Ou seja, concluímos que sem este conjunto de sentimentos não seriamos seres humanos, pois não iríamos ser diferentes dos animais irracionais.

Bibliografia:
Hendrie Weisinger PhD, Inteligência Emocional no Trabalho, titulo original: EMOTIONAL INTELIGENCE AT WORK; 1997 editora brasileira: Objetiva LTDA

LOBO, Roberto Jorje Haddock, 1902, Iniciação a Psicologia, 4º edição São Paulo, atlas, 1976.

WOODWORTH, Roberto S.; MARQUIS, Donald G., Atualidades Pedagógicas, volume 67, titulo Psicologia, traduzido por Lavínia Costa Raymond, 5º edição ( ilustrada ), editora Companhia Editora Nacional.